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domingo, 7 de julho de 2013

VINDO DO SARAU DO CAOS NO GALPÃO STUDIO, POIS "NÃO TEMOS MUITO TEMPO"


              Capa do livro de Mano Cákis: "Não Temos Muito Tempo"


VINDO DO SARAU DO CAOS NO GALPÃO STUDIO, POIS “NÃO TEMOS MUITO TEMPO”


“Não temos muito tempo”. Com este poema, que também dá o título de seu livro divulgado no encontro, que o escritor Claudio Roberto da Silva, o Mano Cákis, abriu a sessão de leitura do Sarau do Caos,  no Galpão Studio, em Ferraz de Vasconcelos.


 
Mano Cákis foi logo avisando, em sua apresentação, que não assumia os rótulos de escritor marginal ou periférico. Mas aceitava o que consta do índice para catálogo de seu livro, publicado em Suzano, em 2011: Contos e Poesias da Literatura Brasileira.

Cercado de jovens, de todas as idades, o poeta abriu uma sessão de leitura, deixando o microfone livre para outras manifestações. Foram várias. Literatura, música e artes no Galpão.

 


Literatura nas mesas, arte na parede. E, neste dia, a pintura trazida pelo artista Malagafo era sobre a tela de skates. Um símbolo bem urbano da garotada das ruas, numa cidade que expressa bem a realidade dos subúrbios brasileiros.

 

 

                              Obras do artista Malagafo: pinturas em skates

Como assume os organizadores do Sarau, aquele pedaço de Ferraz de Vasconcelos, próximo à Estação Ferroviária, é mesmo o cenário do caos. Obras inacabadas. Alguma aparência de desolação que a juventude local, com seus artistas, revigora, transforma, resignifica.

 


Curiosamente, na avenida central da cidade, iluminada e até bonita, o vazio. E no lado mais obscuro, transtornado pelas obras que não acabadas, os jovens e artistas enchem de vida os espaços do Galpão, com suas apresentações.

 

 


Mas tão interessante quanto as apresentações,  é a montagem do cenário. Os produtores preparando o ambiente.
 
 
 
A música tocada,  antes da programação iniciar: o som dos Racionais. Nosso rap nacional, mas também o rock. Mas também muitos outros sons. Sons e mensagens. Como a mensagem do escritor Sacolinha, que prefacia o livro de Mano Cákis, comparando o escritor de Suzano com o poeta Solano Trindade: “Não apenas por serem negros e tratarem do tema da negritude, mas por circularem por vários outros temas. Quem acha que Solano escreveu somente sobre o negro não entendeu  a expressão ‘poeta do povo’. Salve Mano cákis e todos os “poetas do povo”.

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